quarta-feira, 30 de abril de 2008
A Figura Central do Sistema Nacional de Saúde
terça-feira, 29 de abril de 2008
A Ver O Futuro Por Um Canudo ...
Administrativas
Técnicos Superiores:
Psicólogo
Técnico de Higiene e Saúde Ambiental
Astrónomo
Animador Socio Cultural de Bibliotecas Escolares
Médico
Sonoplasta
Biólogo
Produtor Realizador
Vamos ficar de Braços Cruzados?
Ass: Tia Florence
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Quem puxa por Quem?
terça-feira, 22 de abril de 2008
Processo Crime 000/2008
2008... Não há luz ao fundo do túnel!
Fiquemos então pelos exemplos do passado!
Neste encontro haverá a projecção de um filme, intitulado «Processo-Crime 141/53 – Enfermeiras no estado Novo» de Susana Sousa Dias, estando também presente a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, a Enfermeira Maria Augusta Sousa.
«Processo-Crime 141/53 – Enfermeiras no estado Novo» é um documentário realizado em 2000 que conta a história de duas Enfermeiras irmãs – Isaura Borges Coelho e Hortênsia Campos Lima – que, obrigadas ao celibato por imposição legal de 1958, puseram a circular um abaixo-assinado solicitando a Salazar o fim desta mesma obrigação, que proibia mulheres casadas ou viúvas com filhos a exercerem enfermagem nos hospitais civis. As duas irmãs são presas em Caxias e encontram outras mulheres, outros casos e outros dramas. Este filme desenvolve-se através de fragmentos de diálogos e de depoimentos, bem como de imagens e documentos da época, misturando-se num mesmo plano percepções directas e memórias, vozes actuais e passadas, surgindo múltiplas perspectivas sobre os eventos passados, particularmente as das protagonistas cujo espaço interior ainda hoje alberga resquícios de uma vivência trágica.
«Processo-Crime 141/53 – Enfermeiras do Estado Novo» recebeu o prémio «Elina Guimarães» em 2001, atribuído pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, distinguindo este trabalho como a melhor divulgação que surgiu em Portugal acerca das diferentes situações das mulheres em Portugal, divulgado ou transmitido nos órgãos de comunicação social portugueses.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
A Rainha vai NUA! (mas não dá por isso!)
- Homenagem aos precursores da constituição da Ordem dos Enfermeiros (coitados! Já devem estar mais que arrependidos…)
- Debate O contributo da Ordem dos Enfermeiros para o desenvolvimento social - a visão da sociedade civil (este será rápido! Se nem para a profissão contribuíram…)
- Momento cultural (mais exposições, talvez de pintura ou escultura, provavelmente sobre vivências dos enfermeiros…)
- Alocução da Enfermeira Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros (blá, blá…o ensino tutelado é que vai ser!)
- Jantar (isso é que é falar!)
Mensagem da Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros
1998-2008 10 anos percorridos
O ano de 2008 deverá ser não só tempo e espaço de alegria (é verdade! os enfermeiros estão realmente alegres, só não sei porque motivo… ah, já sei é pela estagnação da carreira!…Não… Já sei é pelo reconhecimento social!… também não… Já sei! É por termos uma Ordem e Sindicatos activos e com peso na opinião publica… Não? Devo estar a delirar! Daqui a pouco estamos todos a ouvir um chamamento como a tia Florence!), mas também uma oportunidade para reforçar o compromisso da profissão para com a sociedade. (sem dúvida, realmente já falta pouco para trabalharmos de borla).
Comemorar os 10 anos de existência da Ordem dos Enfermeiros significa enraizar (a nossa cabeça na areia) o nosso presente no legado construído por milhares de enfermeiros ao longo de décadas, revisitando a nossa história; significa reconhecer que se abriu (um buraco do qual vai ser dificil de sair… mas ainda não atingimos o rácio!) caminho para que os enfermeiros assumam a auto-regulação como instrumento de promoção da qualidade dos cuidados de Enfermagem aos cidadãos e de desenvolvimento da profissão (desenvolvimento?…Pois é! Agora com o ensino tutelado é que vai ser!); significa reforçar (o péssimismo na) a confiança no futuro, com o que no presente somos capazes de construir (por este andar só mesmo a construção civil nos safa!). Não pouparemos esforços (poupar…estamos a falar de enfermeiros não é?! Ninguém nos poupa, nem nós mesmos) para continuar trilhando o caminho de afirmação da mais-valia que os cuidados de Enfermagem representam no global dos cuidados de saúde e, consequentemente, da importância que daí releva para a participação dos enfermeiros em todos os níveis do sistema de saúde (estou no chão a rebolar de tanto rir! Enfermeiros a participar em todos os níveis do sistema de saúde? É verdade, já existem colegas a trabalharem como AAM e em caixas de hipermercados! Todos os níveis, pois claro! Esta bastonária ainda vai fazer concorrência aos Gato Fedorento!) e no desenvolvimento da formação e da investigação.(é o ensino tutelado, é o ensino tutelado…)Convictos de que, não há melhor saúde sem melhor Enfermagem (verdade) queremos que 2008, pela participação de todos, seja o ano «Pela qualidade da saúde». (dos enfermeiros, pois por este andar ... Já sei é o ensino tutelado que nos vai safar!) Todos somos convidados (obrigados) a participar (nesta desgraça). Façamos do nosso tempo, tempo de mudança, e das pedras do caminho, o nosso castelo! (Lá está! A construção civil!)
Maria Augusta de Sousa
(versão melhorada pelo nosso grande sentido de humor!)
Enfermagem Cega, Surda e Muda!
Após uma forte mobilização que culminou com uma manifestação que reuniu em Lisboa cerca de 100 mil pessoas, os professores chegaram a acordo com a tutela.
Felizmente ainda há quem acredite no poder da mobilização dos profissionais e não se entrega às fatalidades da profissão!
E nós? Alguém sabe qual a nossa estratégia de mobilização? A opinião pública em Portugal tem conhecimento dos reais problemas da enfermagem?
Sindicatos? Associações? Ordem? Está aí alguém????
segunda-feira, 7 de abril de 2008
“Não Estou Aqui Para Lixar Ninguém!”
No nosso inquérito “Qual o maior problema da Enfermagem?” a falta de reconhecimento das nossas competências técnicas foi o ponto mais votado (61%), seguido pela falta de peso político da Ordem dos Enfermeiros (OE) e do Sindicato (56%).
Em relação à OE e ao Sindicato, não menosprezando o trabalho dos colegas envolvidos nestas instituições, enquanto uns estiverem presos às “acções inter-dependentes ou independentes, focos e juízos, perfis do enfermeiro, às vivências e afins” e outros tiverem corados de “vermelho” está tudo dito!
Porque será que existe falta de reconhecimento das nossas competências técnicas? Das duas uma: ou a maioria das pessoas (enfermeiros incluídos) não sabe quais são as nossas competências técnicas ou estas pura e simplesmente não existem!
Lembrei-me de 3 frases ditas por enfermeiros (pelo menos têm o referido título!) que me marcaram:
“Sr.ª Enf.ª pode-me tirar o soro para ir ao WC?” (doente)
“Já sabe que não posso tirar o soro, o Sr. Dr. não quer que se tire o soro!” (enfermeira)
“Sr.ª Enf.ª queria saber como é que está o meu pai? (familiar de doente)
“É melhor falar com o médico” (enfermeira) nota: o doente não estava em fase terminal nem tinha diagnósticos para serem comunicados.
“Dr.ª X pode vir ver a Sr.ª da cama 32, é que ela está esquisita.” (enfermeira)
“A Sr.ª está prostrada, é isso que me quer dizer?” (médica)
“Pois é isso” (enfermeira). Nota: a colega em causa já tem vários anos de profissão.
Queremos ser autónomos, que as nossas competências sejam reconhecidas mas nos pequenos gestos do dia-a-dia, nós próprios não reconhecemos nem valorizamos as nossas intervenções.
Será que um enfermeiro não tem competência para explicar a um doente porque não se deve retirar um soro para fazer a higiene? Será que não podemos falar com as famílias, explicar-lhes a situação dos seus doentes? E a nossa linguagem? Reflecte o grau de licenciado?
Por falar em grau de licenciado, actualmente os alunos de enfermagem são entregues aos enfermeiros dos serviços. “É no sentido de adequar o ensino à prática”, alguém me respondeu.
Pois bem, a frase que mais ouço dos colegas que orientam os alunos é “Não estou aqui para lixar ninguém!” Os alunos funcionam como mão de obra barata, dão jeito porque fazem o trabalho (bem ou mal) e depois como somos todos bons colegas ninguém chumba e até têm boas notas!
Conheço um colega que rema contra a maré e estabelece um plano de estágio baseado, em estudos de caso. O objectivo é desenvolver as capacidades de raciocínio clínico interligando os conhecimentos teóricos com os aspectos individuais de cada doente. Sabem o que os colegas dizem aos alunos que são atribuídos a este colega? Tiveste azar!
Qual a exigência técnico-científica que exigimos aos futuros enfermeiros? Se pouco nos importa que no futuro ninguém reconheça as suas competências técnicas, é mau mas pronto. Agora não nos esqueçamos que serão estes “projectos” de enfermeiros que amanhã cuidarão de nós e da nossa família!
Até para ficar doente é preciso ter sorte!!!
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Se a Moda Pega...
"Não usar uma mini-saia no trabalho pode significar menos dinheiro no fim do mês. Esta é pelo menos a ideia da clínica espanhola San Rafael, em Cádis, que retirou a dez recepcionistas e enfermeiras o seu prémio de produtividade, por não usarem a saia curta que faz parte do uniforme obrigatório, escreve o diário espanhol “El País” na sua edição online.As mulheres recusaram o traje estipulado, que além de deixar as pernas descobertas obriga ao uso de um avental justo e pouco prático. Assim, no fim do mês receberam menos 30 euros, o preço por andarem com os tradicionais fatos de saúde."
..."A secretária provincial do sindicato de enfermagem (Satse), Carmen de Porres, considerou a situação “indigna e vergonhosa”. “As saias, collants, tamancos e coifa caíram em desuso há mais de 20 anos por ser muito pouco funcional”, acrescentou a representante. “Parece mentira que em pleno século XXI e quando todo o mundo fala de igualdade entre homens e mulheres existam empresas deste tipo”, criticou a dirigente sindical. “As saias sobem cada vez mais e o decote baixa”, lamentou a representante.As auxiliares e enfermeiras da clínica anunciaram ontem que iam levar este assunto até às últimas consequências."
Se a moda pega...!
O esteriótipo da enfermeira de mini-saia com um cinto de ligas e com um decote provocante mantem-se! Porquê?
in http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1323725&idCanal=62